Arte em São Bento 2019 – Coleção Norlinda e José Lima
5 setembro — 29 dezembro 2019
Curadoria: Isabel Carlos
Produção: Palácio de S. Bento, Coleção Norlinda e José Lima e Centro de Arte Oliva

Todos os anos, a Residência Oficial do Primeiro-Ministro, no Palacete de São Bento, em Lisboa, abre as suas portas a uma coleção diferente. Este ano a Residência Oficial dá lugar a uma seleção de 34 obras provenientes da Coleção Norlinda e José Lima, uma das maiores coleções privadas de arte do país, sediada no Centro de Arte Oliva, em São João da Madeira. Dois princípios orientaram as escolhas da curadora Isabel Carlos: o equilíbrio entre artistas mulheres e homens, que se traduz numa mostra paritária; e a atenção particular à criação contemporânea, optando por mostrar artistas atuais. Arte em São Bento não se trata de uma exposição, como num museu ou numa galeria. As obras estão instaladas nas principais salas da Residência Oficial, desde as mais públicas — sala de receção, sala de audiências, sala de jantar — a espaços de trabalho, ajustando-se à funcionalidade de cada lugar.

Inaugurada em 2017, a iniciativa Arte em São Bento propõe uma trajetória inédita por coleções portuguesas de arte contemporânea, em regime de rotatividade anual.

Entrada gratuita todos os domingos, entre as 10h00 e as 17h00, até ao final do ano.

Artistas: Albuquerque Mendes, Ana Jotta, Ana Luísa Ribeiro, Ana Marchand, André Cepeda, Ângela Ferreira, Artur Cruzeiro Seixas, Daniel Malhão, Eduardo Batarda, Gabriela Albergaria, Graça Morais, Graça Pereira Coutinho, João Louro, João Maria Gusmão + Pedro Paiva, João Onofre, João Penalva, Júlia Ventura, Lourdes Castro, Luís Paulo Costa, Mafalda Santos, Manuel Baptista, Maria Capelo, Marta Wengorovius, Paula Rego, Paulo Quintas, Pedro Tudela, Rosa Carvalho, Sara Bichão, Vasco Araújo.

Isabel Carlos (1962) é licenciada em Filosofia pela Universidade de Coimbra e mestre em Comunicação Social pela Universidade Nova de Lisboa com a tese «Performance ou a Arte num Lugar Incómodo» (1993). Crítica de arte desde 1991, foi assessora para a área de exposições de Lisboa’94 – Capital Europeia da Cultura. Foi cofundadora e subdiretora do Instituto de Arte Contemporânea, tutelado pelo Ministério da Cultura (1996-2001), tendo organizado as representações portuguesas na Bienal de Veneza (2001) e na Bienal de São Paulo (1996 e 1998). Foi membro dos júris da Bienal de Veneza (2003) e do Turner Prize (2010), entre outros, e diretora artística da Bienal de Sydney (2004), curadora do Pavilhão de Portugal na Bienal de Veneza (2005) e da 9.ª Bienal de Sharjah, nos Emirados Árabes Unidos (2009). Entre 2009 e 2015 foi diretora do CAM – Fundação Calouste Gulbenkian.

Fotografia © Clara Azevedo GPM